sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

À viola

dos dedos dou do que me dediquei dedilhando segredos em cordas que estiquei ao tom das vozes mil vezes....dei não dado porque a dedilhar definhei dores dedalinas, só minhas, que não doei nem doo nem sequer já me doiem
porque dos dedos
começam por dormir
males
de que advêem os medos

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O meu Natal... e os "meus" presépios....

Isto é uma "Lapinha ou lapa", porque concha de uma realidade poética. A autoria é da prima Judite, a açoriana mais linda que as ilhas encantadas deram ao mundo...
As outras figuras são de Sèvres, e eram da Meni, a minha bisavó e madrinha. Há um presépio herdado com mais de 100 anos. Os que têm menos de 50 ou o de porcelana e prata que comprei para a filha, não contam. Um presépio tem de ser feito ou amado para se tornar realidade...
O menino e menina (ela de tranças enroladas e vestida de verde) são as primeiras figuras provençais da minha colecção. Tenho-os em cima de um presépio convencional porque são a imagem chapada dos meus irmãos mais novos gémeos quando tinham, para aí, uns 9 ou 10 anos...